MELQUISEDEC - O REI DE SALÉM
"Nunca profira essas palavras: não conheço isso;
logo, é falso".
N A R A D A
MELQUISEDEC
é um ser ainda mais enigmático que o próprio APOLÔNIO DE TIANA basta que se
considere que no ritual de ordenação sacerdotal da Igreja Católica consta uma
parte, que foi colhida nos ensinamentos de APOLÔNIO, que diz: Tu és “SACERDOCE
IN AETERNUM SECUNDUM ORDINEM MELCHISEDEC”, Tu és um sacerdote eterno, segundo a
Ordem de MELQUISEDEC.”Existem muitos documentos que dizem haver sido JESUS um
sacerdote da Ordem de MELQUISEDEC. Então Quem é MELQUISEDEC.
Os
orientais falam muito do REI DO MUNDO, um ser enigmático, e por eles
considerado a mais alta forma de Consciência Divina na terra vivendo num lugar
oculto denominado Shambhala.
Dizem
que esse ser quando se manifesta por alguns segundo na terra toda natureza pára.
É como se o tempo parasse, nada se ouve, os animais se põem quietos e os passarinhos
nem ao menos gorjeiam. Tudo silencia, não se escuta nem o murmúrio dos rios,
nem o farfalhar das folhas, nem o rumor das ondas do mar... tudo é paz e silêncio.
Em
tais momentos uma pessoa bem equilibrada sente algo bem especial, tem uma sensação
como que se tudo houvesse parado e o mundo inteiro ficasse envolto num manto de
quietude e de imensa paz. Até o vento se torna quieto, nenhuma folha cai,
nenhuma pedra rola, nenhum regato murmura, nem ao menos se ouve o murmúrio das
fontes. Tudo é paz... harmonia... silêncio. É silêncio, mas ao mesmo tempo se
percebe uma vibração sonora permeando todas as coisas.
É
o momento de GRANDE PAZ, aquele momento em que o REI DO MUNDO, o SUBLIME MELQUISEDEC
abençoa a vida na Terra e revitalizando tudo. Em determinados momentos a
natureza parece parar, o vento para, todos os elementos da natureza silenciam,
os animais aquietam-se, tudo se torna sereno, e os sensitivos e iniciados
percebem isto claramente em determinados momentos não muito freqüentes. Naquele
momento os galos cantam.
Dizem
os orientais, especialmente os da Índia e outros povos que vivem nos planaltos
do Himalaia, que aquele é o momento em que o “Rei do Mundo” fala com Deus. Na
verdade trata-se do momento
Em
1920 um polonês que trabalhava na Rússia, F. Ossendowski foi surpreendido pela
revolução bolchevista e teve, então, que empreender uma fuga através da
Sibéria, Mongólia, e Tibet. Sobretudo aquilo que ocorreu durante a viagem ele
escreveu um livro, que se tornou um Best Seller mundial intitulado BESTAS,
HOMENS E DEUSES. Um livro muito polêmico por envolver revelações inusitadas,
coisas fora do comum no mundo ocidental que ele soube e testemunhou durante 18
meses de viagem por aquelas mais recônditas regiões do planeta. Como toda obra
reveladora de conhecimentos incomuns o autor foi muito criticado e posto em
dúvidas, mas com o passar dos anos ninguém conseguiu provar que a historia
narrada, como um todo, seja apenas fantasia.
Descrevemos
o que Ossendowsky conta naquela obra, entre muitas outras coisas interessantíssimas,
quando ele estava atravessando a planície perto de Tangan Luc. ... "O guia
da caravana, um homem simples, bruscamente disse: Parem! Desceu do camelo,
havendo este, sem qualquer ordem, do guia se deitado. O mongol também se
prostrou com as mãos sobre no rosto em sinal de prece e começou a repetir o
mantra sagrado do Tibet” OM MANI PADME HUNG. Os outros mongóis também desceram
de seus camelos e começaram a rezar.
“Que
será que aconteceu, perguntava a mim mesmo enquanto observava em minha volta o
verde brilhante do capim que se estendia até o horizonte, onde um céu sem
nuvens recebia os últimos raios do sol.
Os
mongóis rezaram durante algum tempo, conversaram entre si, e depois de apertar
os arreios de seus camelos, prosseguiram a viagem."
Então
Ossendowsky indagou a respeito daquela parada e o guia respondeu: “Você notou
como os camel os remexiam as orelhas de medo e como o rebanho de cavalos na
planície ficou imóvel?Você viu que até os carneiros e o gado deitaram-se no
chão? Você notou que as aves pararam de voar, as marmotas pararam de correr e
os cães emudeceram? O ar vibrava suavemente e trazia, de longe, as notas de uma
canção que penetrava no coração dos homens, dos animais e das aves. O céu e a
terra não se movem, o vento não sopra e o sol pára sua trajetória; num momento
como esse, o lobo, que está se aproximando sorrateiramente dos carneiros, não
continua no seu propósito de rapina, o rebanho de antílopes apavorados para sua
fuga precipitada; a faca cai da mão do pastor que está para sacrificar a ovelha,
e o voraz arminho deixa de perseguir a confiante perdiz salga. Todos os seres
vivos ficam assustados e rezam, esperando que se cumpra seu destino. Foi o que
aconteceu agora; e o que acontece toda vez que o Rei do Mundo, em seu palácio
subterrâneo, reza procurando saber o destino dos povos da Terra”
Na
Bíblia está escrito que Abrão foi abençoado por MELQUISEDEC numa fase de sua
vida, por certo quando ele ainda não havia sido envolvido. Sabemos que na realidade
Abrão recebeu a bênção do REI DO MUNDO numa época em que ele ainda não havia se
comprometido, mas a descrição bíblica a respeito desse Grande Ser está mesclada
propositadamente com inverdades que visam desviar a pessoa do real sentido do
REI DA ETERNA PAZ.
Este
é um dos muitos pontos em que a Bíblia sofreu alterações profundas. Vejamos, inicialmente,
aquilo que está escrito a respeito de Melki-Tsedeq[1]
O
Seu nome significa Rei da Paz, Rei da Justiça, ESTÁ FEITO ASSIM À
SEMELHANÇA DO FILHO DE DEUS E PERMANECE SACERDOTE PARA SEMPRE.
Na
Pistis Sophia dos Gnósticos Alexandrinos, Melquisedec é citado como GRANDE RECEBEDOR
DA LUZ ETERNA. Ele recebe a Luz inteligível, por um raio emanado diretamente do
Princípio para refletir o mundo, que é o seu domínio. É por isso que Ele também
é chamado FILHO DO SOL.
Na
epistola aos Hebreus, Paulo diz que Melquisedec é o Rei da Paz; que não tem pai
nem mãe nem genealogia, que não tem começo nem fim de vida, sendo, portanto feito
á semelhança do filho de Deus e permanece sacerdote para sempre.
Forças
negativas adulteram as citações constantes na Epistola aos Hebreus fazendo com
que seja aceito que aquele que abençoou Abrão foi Melquisedec. Houve uma alteração
fragrante do texto bíblico. Sendo Melquisedec Quem é, sacerdote do Deus
Altíssimo, não corresponde àquele ser que como tal é citado na Bíblia. Sendo
Ele, a manifestação da Justiça Divina na Terra, não cabe na posição daquele que
abençoou Abrão. São duas naturezas totalmente distintas e opostas, senão
vejamos:
Paulo
- Epístolas - 7:1 - Este Melquisedec, rei de Salém, sacerdote de Deus
altíssimo, que saiu ao encontro de Abrão, quando ele voltava de destruir os
reis, e o abençoou; 7:2 a ele deu Abrão o dízimo de todos os despojos. Disse
Paulo. Quanto ao seu nome,
primeiramente se interpreta como ‘rei de Justiça’, e depois ‘rei de Salém’, que
quer dizer rei de paz; (aparecendo) sem pai nem mãe, sem genealogia, sem princípio
de dias, sem fim de vida, tornado assim semelhante ao filho de Deus, permanecer
sacerdote para sempre.
Agora
compare-o com Gênese 14-18, 14-19 e 14-20 onde fala de Melquisedec e é dito
haver ele recebido 10% de tudo aquilo que havia sido tomado dos povos vencidos,
dos despojos de guerra tomado aos reis que haviam sido vencidos por Abrão.
Então onde o rei de justiça? -A parte que assinalamos em negrito mostra a
natureza cósmica de Melquisedec e como podemos ver não combina absolutamente
com a parte anterior.
Mais
uma vez Abrão foi enganado quando pensou estar pagando o dizimo dos despojos de
guerra a Melquisedec. Melquisedec é o “Grande Recebedor da Luz Eterna”, O “Representante
da Justiça de Deus na Terra”, como então iria Ele receber dízimo, e ainda mais
em se tratando de despojos de guerra, coisas espoliados dos povos vencidos em
guerras sanguinárias?...
Melquisedec,
Rei de Salém... Ora, Salém quer dizer PAZ, então como é que um rei da paz
recebe despojos de guerra?
Existem
documentos secretos que afirmam haver Jesus participado de cerimônias de iniciação.
Podemos afirmar que sim e também que uma delas ocorreu junto à Ordem de
Melquisedec. Por isso é que ser Jesus um sacerdote da Ordem de Melquisedec.
A
Ordem de Melquisedec é também conhecida pelo nome de ORDEM DO SACERDÓCIO REAL,
ou ORDEM DA JUSTIÇA DIVINA, pois Melquisedec representa a Superior Justiça
Divina na Terra, o máximo do “Reino da Eterna Paz”.
Melquisedec
é um Ser que sempre esteve presente neste planeta em todos os ciclos de
civilização, sendo, portanto a manifestação perene do próprio PODER SUPERIOR na Terra.
Segundo
afirmam os orientais é Melquisedec é Quem exerce a função de governo oculto a
Terra nos Santo dos Santos de Shambhala. Como afirma Michel Coquet[2]: Melquisedec - Sanat-Kumara - ocupa assim o mais elevado
lugar sagrado de nosso planeta onde se encontra a Tradição Primordial, o lugar
onde o desígnio de Deus é conhecido...
Certa
vez APOLÔNIO visitou o Reino de Agartha (Shambhala) quando esteve com o Rei do
Mundo, MELQUISEDEC. Quando do regresso Apolônio introduziu a Eucaristia no seio
do Cristianismo. A Eucaristia era um rito praticado na Suprema Ordem de Melquisedec.
O
Rei do Mundo é representado por dois atributos essenciais: PAZ e JUSTIÇA. Ele
não tem, como diz a Bíblia, genealogia por não ser humano e sim Divino.
Diz
René Guénon baseado no que pesquisou, e no que disse Saint Yves d'Alveydre num
livro intitulado "Missão da Índia" e publicado pela primeira vez em
1910 na França: O nome Melquisedec, ou mais exatamente Melki-Tsedeq, não é
outra coisa do que o nome sob o qual a própria função do "Rei do
Mundo" se encontra expressamente designado na tradição Judaico Cristã.
A
tradição indiana, citada por René Guénon, em sua obra O Rei do Mundo, diz: “Ele
é o Manu esse homem vivo que é Melki-Tsedeq, é Manu que continua, com efeito,
perpetuamente (em hebreu leôlam), isto é, por toda a duração do seu ciclo
(Manvantara), ou do mundo que ele rege especialmente. É por isto que ele não
tem genealogia, porque a sua origem é não humana, visto que ele próprio é o
protótipo do homem. E realmente ele foi feito à semelhança do Filho de Deus
visto que, pela Lei que formula, é para esse mundo a expressão e a própria
imagem do Verbo Divino”.
Ainda
segundo as tradições da Mongólia, da Índia, do Tibet e de muitos outros povos
orientais Melk-Tjedec (= Dharma-Râja) vive em uma "cidade", que é
conhecida como o nome de Agartha, segundo muitos situada possivelmente no
Himalaia.
Existe
um número muito grande de lendas a respeito de "Shambhala" (Agartha),
especialmente quanto à sua localização e natureza, assim como sobre o povo e o
modo de vida do povo que habita, assim como citações de pessoas disseram haver
estado lá. Entre muitas lendas existe uma que diz que certa vez um caçador se
defrontou com um portal escondido numa floresta nas montanhas por onde penetrou
e chegou ao reino de Agartha. Ao regressar ele começou a narrar o que houvera
visto, então os lamas arrancaram-lhe a língua para que ele não continuasse a
falar sobre aquilo que houvera visto, para que não falasse dos "MISTÉRIOS
DOS MISTÉRIOS".
Diz
a TRADIÇÃO que "os seres integrantes de Agartha possuem todas as forças
visíveis e invisíveis da terra, do inferno e do céu, e que tudo podem fazer
pela vida e pela morte dos homens. Eles podem ressecar os mares, mudar os
continentes em oceanos ou reduzir as montanhas e os mares
O
Rei do Mundo conhece todas as forças da natureza, lê em todas as almas humanas
no grande livro do destino e reina invisível.
Segundo
tudo indica, o clássico romance de J. Hamilton, já transformado em filme, intitulado
Shangrilá é uma obra inspirada em tudo aquilo que se diz de Agartha. A história
do romance se baseia na existência de um lugar paradisíaco, um lugar de perene
felicidade onde as pessoas nem sequer envelheciam, tal como se diz exatamente a
respeito de Agartha. Shangrilá, um mito? Uma lenda?... um vale maravilhoso,
encravado entre as altíssimas montanhas do Himalaia, um vale de clima ameno no
seio de um mundo coberto de neves eternas onde reina uma eterna paz.
Segundo
um outro mito o Reino de Agartha situa-se num mundo subterrâneo que ocupa
grande parte do planeta e que somente pessoas dignas podem chegar até ele, como
aconteceu com APOLÔNIO e muitos outros.
O
reino sagrado de Agartha seria dirigido por Melquisedec, mas há outras fontes
que O colocam num nível ainda mais elevado, assim podemos dizer que uma pessoa
só pode chegar até onde reina o Rei do Mundo sendo conduzido, é impossível
encontrar por si mesmo o acesso, pois certamente não se trata de um local
físico na Terra e sim de um plano divino a nível da Terra. Somente pela pureza,
pela vibração precisa é que o acesso se torna possível, portanto somente os
justos podem chegar até lá.
Muitas
vezes os pontífices de Lhasa e de Urga enviaram mensageiros ao Rei do Mundo,
mas nunca conseguiram encontrá-lo.
O
"chiang-chumn Barão Ungern mandou o jovem príncipe Puntizig ao Rei do
Mundo com uma mensagem, mas ele voltou apenas com uma carta do Dalai Lama. O
barão então voltou a manda-lo, mas o jovem príncipe nunca mais voltou”.
Um
dos Dalai Lama do Tibet e brâmanes da Índia em certa ocasião escalaram altas montanhas
que nunca tinham sido pisadas pelos habitantes da região e encontraram inscrições
gravadas nas rochas, mas tudo em vão para alcançar o mundo de Agartha e
desvendar o misterioso enigma do Rei do Mundo. Podemos dizer que qualquer
profano jamais chegou até lá. O próprio nome Agartha significa inatingível,
inacessível, inviolável, morada da paz.
A
história de Melk-Tsedeq sem dúvidas é um dos mais importantes enigmas da
historia da humanidade. Certa vez Ossendowsky perguntou a um Lama bibliotecário
de um famoso mosteiro, se alguém já havia visto o Rei do Mundo. Ele respondeu
que depois da instalação do Budismo no Oriente o Rei do Mundo já havia
aparecido cinco vezes durante os festejos do Budismo antigo no Sião e na Índia.
Eis o que disse o Lama: "Ele estava numa esplêndida carroça puxada por
elefantes brancos, enfeitados de ouro, pedras preciosas e seda; usava uma capa
branca e levava na cabeça uma tiara vermelha, da qual caiam franjas de
diamantes que lhe cobriam o rosto. Abençoava o povo com uma maçã de ouro encimada
de um cordeiro [3], então os cegos voltaram a ver, os
surdos voltaram a ouvir, os doentes voltaram a andar e até mortos saíram de
seus túmulos nos lugares por onde o Rei do Mundo passou” Faz cento e quarenta
anos que Ele apareceu em Erdeni-Dzu e depois visitou também os mosteiros de
Sakia e Naranchi Kure”
Em
outra ocasião o Hutuktu falou para Ossendowsky: Você vê esse trono? “Numa noite de inverno, chegou um
desconhecido que subiu ao trono e retirou seu bachlyk, o ornamento que levada
na cabeça. Todos os Lamas então caíram de joelhos, porque, naquele
desconhecido, tinham reconhecido o homem que as bulas sagradas do Dalai Lama,
do Tashi Lama e de Bogdo Khã estavam anunciando desde muito tempo. A ele
pertencia o mundo inteiro e todo os mistérios da natureza eram-lhe conhecidos e
ele dominava o destino de todos".
Existem
muitas estórias a respeito das aparições de Melki-Tsedeq. Conta-se como verdadeira
a seguinte estória: Em certa ocasião durante as cerimônias de posse de um piedoso
monarca, inesperadamente toda a natureza parou, e então apareceu o Rei do Mundo
montando um cavalo imaculadamente branco[4]. Todos os
presentes se prosternaram e o Rei do mundo abençoou o recém-empossado monarca e
depois se retirou abençoando a todos num clima de profunda paz. Trazia na mão o
seu símbolo sagrado, um bastão encimado por uma maçã de ouro sobre a qual a imagem
de um cordeiro, com que abençoou a todos os presentes. Naquela ocasião com
grande intensidade aquele fenômeno típico de quando o Rei do Mundo abençoa a Terra
se fez presente.
Existe
uma "Terra Santa", uma "Terra de Salém", protótipo de todas
as terras santas e centro de irradiação cósmica, centro zelosamente guardado
pelas autênticas Confrarias Iniciáticas. Todas as Tradições Autênticas confluem
à uma fonte única, original, representada na linguagem de todas as tradições e
que falam através de símbolos, lendas e mitos, da realidade dessa misteriosa
"Terra Santa" e de seu Chefe Supremo, conhecido na Índia como o
"Jagrat-Dwipa". Contudo esse Ser Supremo possui outros nomes, porque
as suas funções são múltiplas e complexas. Assim, o Soberano oculto dos seres
da Terra é denominado pelos Tibetanos de Ryugden-Diyepo
quando se referem ao Senhor Supremo das Ordens Iniciáticas Secretas autênticas
de âmbito solar. De igual modo existem várias denominações para a Ordem, mas,
embora haja nomes diferentes conforme a língua, existe na realidade uma única ORDEM
SUPREMA e que na Tradição Judaico-Cristã é conhecida como Ordem de Melquisedec.
Melki-Tsedeq,
na sua dupla função de Soberano e Pontífice é na realidade o alfa e o omega de
toda a evolução em processo em nosso globo, como organizador supremo das
instituições humanas de todas as civilizações, dado que determina até mesmo o
biótipo dos seres.
Ou,
como o ouviu do seu Guru o grande místico e erudito Jean Marquês de Rivière,
autor da obra " L'ombre des Monastères Thibétains: "... e agora, meu filho, mistério muito mais alto
que tudo o mais: Sabei que reina sobre a Terra, e muito acima dela, o Lama dos
Lamas. Aquele diante do qual o próprio Trach-Lama se prosterna na maior das
reverências. Aquele a quem chamamos o Senhor dos Três Mundos. Mas seu reino
terrestre mantém-se oculto à visão dos homens”.
Em
muitas ocasiões o nome de MELQUISEDEC esteve ligado a um, outro grande enigma,
ao não menos legendário Prestes João tido como dirigente da humanidade. Durante
a Idade Média muito se falava de um grande reino dirigido por um ser de grande
sabedoria chamado Prestes João. O período em que mais se falou do Reino de
Preste João foi no tempo de São Luís, nas viagens de Carpin e de Rubruquis.
Segundo contam inúmeras estórias, teria havido quatro personagens que usavam
esse título: Precisamente no Tibet, na Mongólia, na Índia e na Etiópia. Na
realidade são quatro representações de um mesmo PODER. Diz um mito que, quando
de suas conquistas territoriais Gengis-Kan tentou atacar o Reino do Preste
João, ele foi repelido por um raio que quase aniquilou por completo o exército
invasor.
Afirma
o "Parasana Maitri", no "Vishnu-Purana": "Coroado e
exaltado pelos próprios deuses e pelos seres celestes que eternamente honram as
suas virtudes excelsas, encontramos o Mantenedor do Mundo. Ele detém as Forças
Cósmicas. Ele torna possível a existência do nosso Globo".
[1] A grafia correta é Melki-Tsedeq
[2] Luzes da Grande Fraternidade Branca Michel Coquet -
Edit. Madras - São Paulo
[3] Vejam de onde vem o simbolismo do cordeiro existente como
figura representativa de JESUS na igreja cristã.
[4] O cavalo branco é um símbolo que está presente
Dhâranâ
1925-1973